quarta-feira, 24 de maio de 2017

O "Guia de Análise da Economia Brasileira" na pré-estreia do filme "Real - o plano por trás da história"


No dia da pré-estreia do filme “Real – o plano por trás da história”, no Ipea – Rio de Janeiro, foram sorteados, entre os presentes, seis livros – dois do autor do livro que deu origem ao filme, Guilherme Fiúza, e quatro exemplares do meu “Guia de Análise da Economia Brasileira” (na foto, estou autografando um), que tem dezessete páginas explicando o Plano Real. Fiquei feliz com isso e também orgulhoso de ter podido presentear a cada um da equipe do filme presente (diretor, produtor, autor do livro e roteirista) também com um exemplar do meu livro.

O filme estreia nos cinemas amanhã, dia 25. Vale a pena ver. Para quem viveu a época, recordações de um tempo negro da nossa história, em que não se tinha noção dos preços das coisas; a inflação corroía o poder de compra dos salários rapidamente; de tarde, o preço visto de manhã já tinha subido; os taxímetros não usavam a moeda da época, mas a UT – Unidade Taximétrica e uma tabela de conversão de UT para dinheiro que mudava, se me lembro bem, todo mês, mas talvez a frequência fosse até maior. Era mais fácil imprimir tabelas de correção do que aferir os taxímetros, paro o que não haveria tempo hábil para acompanhar a velocidade de subida dos preços. Para os jovens, que, segundo o produtor Ricardo Fadel Rihan são a motivação principal do projeto de fazer o filme, uma forma divertida de conhecer este momento importante, em que o Brasil conseguiu um enorme sucesso ao reorganizar sua vida social, política e econômica, a partir do combate ao dragão da inflação. É claro que o filme não consegue abranger tudo em pouco menos de duas horas - ele quer ser um “teaser”, um motivador para que a turma mais nova vá buscar conhecer mais sobre o Plano Real e sua época. 
Como disse, o filme estará nos cinemas a partir de amanhã. Já o meu livro, você encontra aqui (só sugestões - procure no Google, pode ser que encontre mais barato):
https://editorafundamento.com.br/…/guia-de-analise-da-econo…
http://www.travessa.com.br/…/0908a1c4-24bc-4b3a-b301-14fb7a…
http://livraria.folha.com.br/…/guia-analise-economia-brasil…
http://www.ciadoslivros.com.br/guia-de-analise-da-economia-…

sábado, 20 de maio de 2017

Filme “Real – a história por trás do plano”

Na sexta, 19/5, mediei a mesa redonda que se seguiu à exibição do filme “Real – a história por trás do plano”. Foi uma pré-estreia no Ipea-Rio. A estreia nos cinemas será no dia 25/5. Vale a pena assistir, gostei do filme! O debate que se seguiu foi ótimo! Estavam presentes o diretor, o produtor, o roteirista e o autor do livro que embasou o filme. Todos muito gentis e educados com a plateia, pessoas inteligentes e competentes. 
Na foto, da esquerda para a direita, o diretor Rodrigo Bittencourt, eu, o produtor Ricardo Fadel Rihan, o autor do livro “3.000 dias no bunker” (que deu origem ao filme), Guilherme Fiuza, e o roteirista Mikael de Albuquerque.
Neste momento, em que a crise política, envenenada pela corrupção, está pondo a perder reformas econômicas importantes, é bom recordar um momento que faz contraponto ao atual: também após um impeachment (de Collor), um vice a princípio fraco (Itamar), consegue concertar as forças políticas (com exceção do PT e semelhantes) para implementar um programa que simplesmente acabou com a hiperinflação que assolava o país. O foco do filme, entretanto, não é na política, mas nos economistas que, convocados pelo governo, criam e põe em prática o Plano Real. Não é um documentário, mas um “thriller” (na definição do diretor). Baseado, obviamente, em fatos reais, tem partes ficcionais. O protagonista é Gustavo Franco; isso acontece porque ele é também o personagem principal do livro – por escolha do autor - e porque, nos dizeres de um dos componentes da mesa, o mais “cinematográfico”.
Aqui tem o trailer do filme (mas eu gostei bem mais do filme do que do trailer): trailer do filme.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mudança na meta de inflação e corte na Selic: o que dizem as expectativas de mercado?

A meta de inflação para 2017 e 2018 é 4,50%. Em junho, o Conselho Monetário Nacional precisa definir a meta para 2019. A inflação está em queda e deve chegar, em agosto, a perto de 3,00%. Mesmo assim, por causa da fortíssima recessão que atravessamos, o Banco Central vai continuar a reduzir os juros. Assim, pode estar se formando uma oportunidade para a redução dos juros e da meta de inflação. Em texto publicado no blog de conjuntura do Ipea, sem entrar no julgamento da questão, abordo o que se pode ler a esse respeito nas expectativas de mercado para inflação e juros.
Veja o texto aqui.