Hoje começou a reunião do Copom – comitê de politica monetária do Banco Central, com a decisão sobre a Selic amanhã. O gráfico mostra que os analistas pesquisados pelo próprio BC esperam – de acordo com a mediana das projeções - a manutenção da meta para a taxa básica da economia em 6,5% por vários meses. O interessante é que, nas últimas semanas, o momento em que a taxa começaria a ser elevada novamente vem sendo postergado e o nível a que chegaria em dezembro de 2019, reduzido. No gráfico, vê-se que, há um mês, esperava-se que um novo ciclo de aperto monetário começaria em junho de 2019, levando a taxa para 8,0% no fim do ano que vem. Há uma semana, no dia 30/nov., o início do aperto passou a ser esperado para setembro do ano que vem, com a Selic chegando a 7,75% no fim do ano. E, no dia 07/dez., última data com dados atualizados no sistema de expectativas do BC, apesar do novo ciclo de aperto continuar com início esperado em setembro de 2019, o nível em dezembro caiu mais um pouco, para 7,5%.
Blog do Estêvão
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Expectativas para a economia antes e depois das eleições
Um texto sobre “antes e depois”: como o resultado das eleições afetou as expectativas dos agentes econômicos? Vários outros fatores influenciaram sua visão em relação ao futuro, como novos dados divulgados e o ambiente internacional, mas o resultado das eleições e seus desdobramentos tiveram papel, sem dúvida, relevante. No blog da Carta de Conjuntura do Ipea.
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Seminário de conjuntura do Ipea, set./2018
Na última
sexta, mediei o seminário de conjuntura do Ipea. Palestrantes: Ana Carla Abrão
Costa (Oliver Wyman), Alexandre Espírito Santo (Órama Investimentos) e José
Ronaldo Souza Jr (Ipea). Debatedores: Fernando Rocha (JGP Gestão de Recursos) e
Vagner Ardeo (Ibre/FGV). Excelente evento, mantendo a tradição de relevante fórum
de discussão das principais questões da conjuntura econômica brasileira e
mundial. Agradeço a presença dos palestrantes, debatedores e de todos os da participativa e qualificada plateia.
Viste a página da Carta de Conjuntura do Ipea: clique aqui.
Boletim de expectativas - outubro de 2018
Este boletim compila expectativas para algumas variáveis oriundas de diversas fontes. Apesar da incerteza que naturalmente cerca o período eleitoral, o cenário traçado pelo conjunto das projeções é razoavelmente positivo:
- a inflação se mantém bem comportada e de acordo com as metas estabelecidas;
- a taxa de juros básica da economia sobe, mas isto está de acordo com o reconhecimento de que ela se encontra, atualmente, abaixo do nível neutro;
- o resultado primário das contas públicas melhora paulatinamente;
- mas não é suficiente para impedir o crescimento da dívida pública como proporção do PIB até 2021;
- o crescimento do PIB converge para 2,5% ao ano de 2019 a 2022, que é a taxa média de crescimento da série do PIB de 1996 a 2017 (22 anos);
- a taxa de câmbio nominal se estabiliza pouco abaixo de R$4,00/US$.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Renda interna bruta real, ganhos de comércio e termos de troca no Brasil de 1948 a 2016
2010: PIB real cresceu 7,5%; RIB real cresceu 9,3%!
2015: PIB real caiu 3,8%; RIB real caiu 4,8%!
O Produto Interno Bruto (PIB) e a
Renda Interna Bruta (RIB) são iguais num mesmo ano, em termos nominais. Quando,
porém, se trata de PIB e RIB reais, aparece a questão de com qual índice de
preço se devem comparar PIB e RIB para aferir a sua variação a preços constantes.
Quando a variação real do PIB é calculada, deflacionam-se as exportações e
importações pelos respectivos índices de preços. Como são eliminadas as
variações de preço de exportações e de importações, elimina-se também a
variação relativa entre eles, isto é, a variação dos termos de troca. Numa
situação em que os preços dos produtos importados por um país caem, isso,
claramente, permite que os habitantes desse país, com a mesma renda, comprem
mais produtos: isto é, houve um aumento de renda real devido à melhoria dos
termos de troca. Porém, como dito, esse aumento de poder de compra não é
captado pela variação real do PIB. Para que esse efeito seja captado, é preciso
recalcular a variação real, usando outro deflator para exportações e
importações. É o que Pedro Américo e eu fazemos no artigo do link, que acaba de
sair na Pesquisa e Planejamento Econômico, calculando os ganhos de comércio e a
Renda Interna Bruta Real para o Brasil, de 1948 a 2016. O cálculo desse
agregado macroeconômico é recomendado pelo manual internacional de contas
nacionais, de modo que este artigo quer ser uma contribuição para o
aperfeiçoamento das contas nacionais brasileiras. Em alguns anos, a variação do
PIBR e a da RIBR se mostraram significativamente diferentes.
terça-feira, 10 de julho de 2018
Boletim de expectativas - julho de 2018
As decisões econômicas são tomadas (ou deveriam ser) olhando para o futuro e não para o que já aconteceu. Neste texto na Carta de Conjuntura do Ipea, descrevo as expectativas para algumas variáveis econômicas brasileiras - taxas de juros, inflação, PIB e resultado fiscal - obtidas de diversas fontes.
terça-feira, 3 de julho de 2018
O real faz 24 anos!
A nossa moeda, o real, completou 24 anos em 1º de julho.
Republico texto que escrevi para O Globo quando dos 20 anos do Plano Real. Meu
livro “Guia de análise da economia brasileira” traz treze páginas sobre o Plano
Real, com os itens: entendendo a inflação brasileira da época; a fase da URV; a
âncora cambial; tarifas públicas; ajuste fiscal; credibilidade do governo e a
troca da moeda.
O Guia de análise da economia brasileira em algumas livrarias:
AmazonEditora Fundamento
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